O Jardim Botânico de Brasília (JBB) vai ganhar um novo espaço. Localizado na Alameda das Nações e dos Estados, o Jardim da América Central será representado por cinco países: Costa Rica, Honduras, Nicarágua, Guatemala e El Salvador. Serão plantadas espécies tropicais endêmicas daqueles países, em especial, orquídeas, aráceas e ipês.
A criação do espaço é uma homenagem aos 200 anos da independência dos cinco países. Com aproximadamente 150 m² o Jardim da América Central contará com sistema de irrigação automatizada por meio de gotejamento e aspersão para irrigação das plantas. A inauguração será quinta-feira, 5 de agosto, às 10h.
A diretora executiva do JBB, Aline De Pieri, comemorou a criação do novo espaço. “A Alameda das Nações e dos Estados é uma homenagem aos países que se interessam em fazer parte do projeto. A ideia é renovar a área para que as pessoas possam andar pelo jardim e conhecer um pouco da flora dos outros países. Ficamos muito felizes com a chegada dos países da América Central ao nosso espaço”, comemorou.
Alameda das Nações e dos Estados
A Alameda das Nações e dos Estados foi implantada por ocasião da criação do Jardim Botânico de Brasília, em 1985. O intuito do espaço é reunir espécies endêmicas de várias partes do mundo. Concebida com a ideia de representar os cinco continentes por meio de sua biodiversidade e valores culturais, a Alameda das Nações e dos Estados conta com a parceria de duas embaixadas: Israel e Polônia.
Jardim de Israel
O local utiliza sete espécies de plantas e vários elementos artísticos e arquitetônicos para contar a história de Israel. O projeto paisagístico foi construído pela embaixada israelense como parte das comemorações dos 70 anos do país do Oriente Médio, em abril de 2018. Israel foi o primeiro país a criar um espaço específico no Jardim Botânico de Brasília.
A Praça de Israel – Jardim Bíblico – é representada por sete sementes de plantas presentes na Bíblia — Tamareiras (Phoenix dactylifera Hort.), Oliveiras (Olea europaea L.), figueiras (Ficus carica L.), Romãzeiras (Punica granatum Linn.), videiras (Vitis sp.), Trigo (Triticum sp.) e cevada ((Hordeum vulgare).
As plantas do jardim são irrigadas pelo sistema de gotejamento, uma avançada tecnologia israelense utilizada em lugares que sofrem com a escassez de água. Artistas de Israel também contam a história do país por meio de sete mosaicos, instalados em cubos ornamentados por folhas.
Jardim da Polônia
A Polônia foi o segundo país a ganhar destaque na Alameda das Nações e dos Estados. A proposta do espaço inaugurado em março de 2019 é proporcionar aos visitantes uma identificação com o país, além de trazer um pouco das características polonesas para o Cerrado. O jardim, onde se encontra a águia, o brasão e o símbolo da Polônia, homenageia o Centenário da Recuperação da Independência do país.
* Com informações do Jardim Botânico
Por Agência Brasília com informações de Sueli Moitinho
Foto: Reprodução Misto Brasília