O Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua, coordenado pela Casa Civil do Distrito Federal, atendeu, nesta semana, 41 pessoas em diversos locais. De 30 de agosto até a última sexta-feira (5), as operações passaram por 32 pontos do Plano Piloto, Lago Sul e Gama e recolheram 38 estruturas precárias com auxílio de oito caminhões.
Na sexta-feira, a ação contemplou seis pontos do Gama. Na ocasião, três pessoas foram atendidas e duas estruturas precárias foram destituídas com o apoio de um caminhão. Na quinta (4), as equipes estiveram em outros seis locais do Gama, onde cinco pessoas foram atendidas e seis estruturas precárias foram destituídas com auxílio de três caminhões.
Na quarta (3), foram visitados seis pontos do Lago Sul, onde oito pessoas foram atendidas e duas estruturas precárias foram removidas com auxílio de um caminhão. Já na terça (2), a operação percorreu dois pontos do Plano Piloto. Por lá, foram atendidas cinco pessoas e quatro estruturas precárias foram destituídas com o apoio de um caminhão.
No último final de semana, as equipes se concentraram no Plano Piloto. Tanto no sábado, 30 de agosto, quanto no domingo, 31, foram visitados seis pontos da região central, onde 10 pessoas foram atendidas por dia e 12 estruturas precárias foram desconstituídas com o apoio de um caminhão.
Política distrital
Sob coordenação do secretário-chefe Gustavo Rocha, o Distrito Federal foi a primeira unidade da Federação a apresentar um plano de política pública após a suspensão das ações de abordagem à população de rua pelo Supremo Tribunal Federal (STF). As ações de acolhimento começaram a ser implementadas após uma fase de testes em maio de 2024, quando o GDF promoveu visitas na Asa Sul e em Taguatinga, atendendo cerca de 50 pessoas com assistência social e oferta de serviços públicos.
Em 27 de maio de 2024, o GDF tornou oficial o Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua. Desde então, ocorrem ações semanais em diversos pontos do Distrito Federal. Os órgãos do governo já passaram por regiões como Plano Piloto, Vila Planalto, Taguatinga Norte e Sul, Ceilândia, Águas Claras e Arniqueira.
Em julho deste ano, a vice-governadora Celina Leão, então em exercício, assinou decreto que lançou o programa Acolhe DF, que propõe busca ativa e oferta de tratamento a pessoas em situação de rua com vício em drogas — tanto as ilícitas quanto álcool e tabaco —, criando uma linha de atendimento e, consequentemente, aprimorando as ações já existentes do GDF voltadas a esse público.
Também em julho, o GDF inaugurou o primeiro hotel social da capital da República, destinado a acolher e abrigar a população em situação de rua. O equipamento oferece 200 vagas para pernoite e recebe também animais de estimação. Só na primeira semana, foram registrados mais de mil acolhimentos no local.
Além disso, desde 2022, o governo promove, em períodos de baixas temperaturas, a chamada Ação Contra o Frio, com oferta de espaços públicos para pernoite de pessoas em situação de rua. Apenas neste ano, a unidade aberta na Asa Sul registrou 6,6 mil atendimentos. No local, também foram oferecidos casacos e cobertores arrecadados por meio da Campanha do Agasalho Solidário, da Chefia-Executiva de Políticas Sociais.
Por Painel da Cidadania
Fonte Agência Brasília
Foto: Agência Brasília