Prourb pede integração de rotas acessíveis na Esplanada

Promotoria ressalta que o trecho que conecta os ministérios à Praça dos Três Poderes ainda precisa de melhorias para facilitar a circulação de pedestres, ciclistas e pessoas com deficiência

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Nesta segunda-feira (24/2), a Promotoria de Justiça de Defesa da Ordem Urbanística (Prourb) encaminhou um ofício à Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) solicitando a elaboração de um projeto para integrar as rotas acessíveis da Esplanada dos Ministérios à Praça dos Três Poderes. O pedido foi feito após uma reunião entre membros da Rede Urbanidade, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e de um representante da Seduh.  

A solicitação foi motivada por duas iniciativas recentes. Nos últimos meses, o Governo do Distrito Federal implementou um projeto de acessibilidade na Esplanada, promovendo a substituição e o alargamento de calçadas, a instalação de passagens em nível e outras melhorias. Paralelamente, em setembro de 2024, o Iphan contratou um projeto para a revitalização da Praça dos Três Poderes.  

Apesar desses avanços, a Prourb ressalta que o trecho que conecta os ministérios à Praça dos Três Poderes ainda precisa de melhorias para facilitar a circulação de pedestres, ciclistas e pessoas com deficiência. A ciclovia que desce da Rodoviária, por exemplo, é interrompida antes do Congresso Nacional e só reaparece próximo ao Panteão da Pátria, forçando ciclistas a dividir espaço com veículos. Além disso, há calçadas deterioradas, sem acessibilidade e com pontos críticos de travessia.  

Atuação  

Em junho de 2024, a Rede Urbanidade já havia apresentado sugestões ao Iphan para a reforma da Praça dos Três Poderes. Entre as propostas estavam a conexão da Esplanada à praça por meio das ciclovias do canteiro central do Eixo Monumental, a instalação de bicicletários e estações de bicicletas compartilhadas, o nivelamento do piso de pedra portuguesa, a reforma de calçadas com implantação de piso tátil, a instalação de semáforos sonoros e sinalização em braille, além da criação de faixas de pedestres e travessias para ciclistas. Também foi sugerida a redução da velocidade máxima na região para 30 km/h e a realização de uma nova consulta pública após a elaboração do projeto.

Por Correio Braziliense

Foto: Agência Brasilia / Reprodução Correio Braziliense

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