e morte por doenças entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos. Mesmo assim, muitos pais ainda não sabem que os pequenos também podem desenvolver esse tipo de enfermidade — e acabam deixando passar sinais importantes.
A médica oncopediatra Dra. Amanda Ibagy explica que o maior desafio no diagnóstico precoce do câncer infantil é justamente o desconhecimento. “É comum os pais acharem que certos sintomas são apenas gripe ou virose. Só que, quando eles se repetem ou persistem, é preciso investigar melhor”, alerta.
Principais cânceres em crianças
Manter um acompanhamento periódico com o pediatra é fundamental para detectar alterações precoces e garantir que qualquer sinal suspeito seja avaliado com atenção. Entre os tipos mais comuns de câncer em crianças, estão as leucemias, linfomas, tumor de Wilms e neuroblastoma.
Sintomas do câncer infantil
Embora cada tipo de câncer infantil um tenha suas particularidades, alguns sintomas costumam aparecer com frequência:
- Febre prolongada sem causa aparente;
- Cansaço excessivo;
- Dores constantes nos ossos;
- Palidez;
- Perda de peso sem explicação;
- Aumento dos gânglios (ínguas);
- Inchaços ou nódulos no abdômen.
Segundo a Dra. Amanda Ibagy, os pais devem observar mudanças no comportamento e na disposição da criança, principalmente quando os sintomas não passam com o tempo. “O mais importante é perceber quando algo foge do padrão da criança. Se isso acontecer, o ideal é procurar o pediatra e, se necessário, um especialista”, orienta.
Chances de cura são altas
Ao contrário do câncer em adultos, o infantil geralmente não está ligado a fatores externos, como alimentação ou estilo de vida. Na maioria das vezes, tem origem genética ou está ligado a mutações celulares ainda pouco compreendidas.
Apesar disso, as chances de cura são altas, principalmente quando o diagnóstico é feito no início. “Dependendo do tipo de câncer, as chances de cura chegam a 70% ou mais. Por isso, a informação é essencial. Quando os pais conhecem os sinais e confiam na própria intuição, é possível agir mais rápido”, destaca a médica oncopediatra.
Apoio e acolhimento durante o tratamento
Além do tratamento médico, o suporte emocional para a criança e sua família é fundamental. Muitas instituições oferecem atendimento psicológico e acompanhamento multidisciplinar para tornar essa fase mais leve e acolhedora. “A infância é uma fase valiosa e merece atenção em todos os detalhes. Estar atento aos sinais, sem pânico, mas com responsabilidade, é um ato de cuidado e amor”, finaliza a Dra. Amanda Ibagy.
Por Painel da Cidadania
Fonte Redação EdiCase
Foto: Rido | Shutterstock