Dores latejantes, sensibilidade à luz e ao som, náuseas e dificuldade de concentração são alguns dos sintomas da enxaqueca — condição neurológica que atinge milhões de brasileiros. Embora os medicamentos sejam frequentemente usados para controlar as crises, a alimentação também exerce papel fundamental, podendo aliviar ou intensificar os sintomas.
Para auxiliar no manejo da enxaqueca, o médico da dor Dr. Felipe Brambilla lista cinco alimentos que ajudam a reduzir os sintomas e cinco que devem ser evitados. Confira
Aliados e vilões da enxaqueca
Segundo o médico, manter uma alimentação equilibrada, com horários regulares e boa hidratação, ajuda a prevenir desequilíbrios no organismo que favorecem o aparecimento das dores.
Entre os alimentos indicados para incluir na dieta ele lista:
- Gengibre;
- Peixes ricos em ômega-3 (como salmão e sardinha);
- Vegetais verdes escuros (espinafre, couve);
- Sementes e oleaginosas (chia, linhaça, castanhas);
- Água (hidratação constante é fundamental).
Por outro lado, também é importante ficar atento a alguns vilões, cujas substâncias químicas e estimulantes podem afetar o sistema nervoso, como:
- Queijos curados (parmesão, gorgonzola);
- Embutidos (presunto, salame, salsicha);
- Chocolate em excesso;
- Café ou bebidas com muita cafeína;
- Adoçantes artificiais (como aspartame).
Consulte um especialista
O acompanhamento médico é essencial para avaliar cada caso. Por isso, antes de incluir ou cortar alimentos da dieta, busque orientação profissional para identificar o que realmente pode ajudar ou funcionar como gatilho no seu organismo.
“A enxaqueca é influenciada por vários gatilhos, e a alimentação é um dos mais importantes. O ideal é que o paciente observe seus hábitos e, com orientação profissional, identifique o que está por trás das crises. Às vezes, pequenas mudanças na dieta já trazem um alívio significativo”, finaliza o Dr. Felipe Brambilla.
Por Painel da Cidadania
Fonte Redação EdiCase
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