Representantes da Embaixada da Tailândia visitaram, na manhã desta quinta-feira (21), a Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília, voluntariado que atua no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). Mais do que uma visita diplomática, o encontro simbolizou a união de culturas e instituições em prol de um objetivo comum: oferecer acolhimento e dignidade a pacientes em tratamento contra o câncer.
As doações somaram 50 pares de chinelos, 30 toalhas, 72 escovas de dente e 96 desodorantes, itens que ajudam a transformar a rotina dos pacientes do Hospital de Base. Para a gestora do voluntariado, Larissa Bezerra, essa ação é uma demonstração de cuidado, atenção e carinho da embaixada. “Para muitas das pessoas que atendemos diariamente, um gesto de afeto como esse pode se tornar um combustível essencial na jornada de superação, e é exatamente esse o elo que fortalece a parceria entre a Rede Feminina, o HBDF e a Embaixada da Tailândia”, contou.
A embaixadora da Tailândia no Brasil, Kundhinee Aksornwong, destacou que a doação simboliza o compromisso do país em apoiar ações humanitárias e também, integra parte da comemoração do mês das mães na região, celebrado em agosto em alusão ao aniversário da rainha-mãe da Tailândia, Sirikit.
“É uma honra contribuir para o trabalho da Rede Feminina, que faz tanta diferença na vida das pessoas em tratamento. Acreditamos que essa solenidade marca o início de uma aliança a ser desenvolvida com cada vez mais profundidade no futuro”, pontuou.
Para a gerente multiprofissional do Hospital de Base, Niedja Bartira, a parceria é um exemplo do quanto a solidariedade fortalece o cuidado em saúde. “Com o apoio de ações como essa, nós conseguimos ampliar o alcance da nossa missão de cuidar de vidas com qualidade e humanidade. Toda ajuda é sempre muito bem-vinda”, ressaltou.
Voluntária da Rede Feminina e também paciente da unidade gerida pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Rita de Cássia relatou o quanto doações do tipo fazem a diferença na vida dos atendidos: “A gente sente o carinho e percebe que não está sozinha. Falo como paciente: já fui beneficiada e sei o quanto cada doação é importante. São gestos assim que nos lembram que não estamos sozinhos nessa caminhada”.
* Com informações do IgesDF
Por Painel da Cidadania
Fonte Agência Brasília
Foto: Alberto Ruy/IgesDF