GDF participa de oficina sobre integração de dados do SUS

A programação inclui debates sobre oportunidades e desafios estaduais, planejamento de fluxos, expansão da rede e jornada de dados

2

A integração de dados promete transformar a forma como o Sistema Único de Saúde (SUS) funciona, levando mais eficiência para gestores e mais segurança para pacientes. Com esse objetivo, Brasília sediou, de terça (16) a quinta-feira (18), oficina de alinhamentos estratégicos do projeto de federalização da Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS). O evento reuniu representantes de secretarias de saúde de diferentes estados e do Distrito Federal.

Com a adesão, as secretarias terão acesso direto aos registros disponíveis na RNDS, que já reúne cerca de 2,4 bilhões de informações sobre atendimentos, exames, vacinas e prescrições. Oficializada em julho deste ano pelo Decreto nº 12.560, a rede é a plataforma oficial de interoperabilidade do Ministério da Saúde, criada para conectar diferentes sistemas em todo o país e aprimorar a qualidade da informação disponível para a população.

Ao longo dos três dias, os participantes discutiram aspectos técnicos e estratégicos da federalização da RNDS. A programação incluiu debates sobre oportunidades e desafios estaduais, planejamento de fluxos, expansão da rede e jornada de dados. 

“O DF assume papel de destaque por inaugurar e encerrar esse ciclo de oficinas. Nossa função, nessa etapa, é a coordenação geral, que inclui a organização do espaço, a logística e o apoio integral ao Ministério da Saúde em suas atividades. A previsão é que as atividades, abrangendo todos os estados, sejam concluídas até julho do próximo ano”, ressaltou o secretário-executivo de Tecnologia da Informação em Saúde, Deilton Silva.

O secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda, ressaltou a relevância da iniciativa para o fortalecimento da saúde pública: “A integração de dados é fundamental, primeiramente, para garantir a segurança do paciente. Mas também permite uma gestão mais eficiente dos recursos em saúde, reduz desperdícios e abre caminho para o uso de inteligência de dados e inteligência artificial, ferramentas que podem salvar vidas.”

Expansão

A etapa estadual sucede o projeto piloto realizado no mês passado em oito estados (Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Pernambuco, Piauí, Santa Catarina e Tocantins), que testaram soluções, validaram hipóteses e já utilizam dados para a gestão local. Nos próximos 12 meses, as demais 18 unidades da Federação e o DF integrarão o projeto, que se estrutura em quatro pilares: plano institucional, governança, dimensão da informação em informática e comunicação.

A secretária de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde, Ana Estela Haddad, ressaltou a importância do projeto. “Considero esse um dia histórico, pois marcamos um ponto de partida que impulsionará o trabalho com os dados. As equipes de todas as secretarias de saúde, a partir da RNDS, poderão ter acesso aos dados de seus respectivos estados e municípios em tempo real ou quase em tempo real. Isso possibilitará a tomada de decisões estratégicas, o monitoramento de políticas públicas e a identificação de dados relevantes, como a busca ativa de cobertura vacinal”.

*Com informações da Secretaria de Saúde

Por Painel da Cidadania

Fonte Agência Brasília

Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde DF

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui