Distrito Federal vai ganhar mais 130 quilômetros de ciclovias

Malha viária destinada à mobilidade por bicicletas está próxima de atingir 600 km; obras serão licitadas em breve

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O Governo do Distrito Federal (GDF) segue ampliando a sua malha viária de ciclovias e pretende licitar, ainda em 2021, mais 130 quilômetros de novas pistas. Atualmente, existem 586,5 quilômetros de ciclovias na capital, o que coloca o Distrito Federal como segunda unidade da federação com maior extensão em pistas seguras para ciclistas.

Com os novos quilômetros que serão licitados, o governo pretende ampliar a malha viária e integrar as existentes em todo o DF. Desde 2019, mais de 140 quilômetros de pistas novas foram construídas.

“Dentro desse projeto enxergamos a necessidade de integrar as ciclovias existentes. Temos diversos projetos para as Regiões Administrativas, inclusive construir 30 quilômetros de ciclovias em Samambaia. Vamos ampliar toda a malha viária do DF”, explica o secretário de Transporte e Mobilidade, Valter Casimiro.

Antes mesmo de a licitação sair do papel, o GDF tem dado atenção às ciclovias. Estão em execução, por exemplo, pistas para bicicletas em Arniqueira e no Itapoã. A primeira será integrada ao Parque Ecológico do Areal, com uma extensão de 2,4 quilômetros e previsão de entrega para o próximo mês. A outra, próxima à Rota do Cavalo, terá 1,5 quilômetros.

Outras ciclovias foram finalizadas este ano, como a de 14 quilômetros de extensão no Complexo Viário Governador Roriz, na Saída Norte; além de outra de cinco quilômetros, às margens da Avenida W9, no Noroeste.

O Setor de Indústrias de Ceilândia também vai receber esses passeios para ciclistas para melhorar a mobilidade na região, ainda carente de infraestrutura. Recentemente, o governador Ibaneis Rocha inaugurou 4,8 quilômetros de pavimentação no Núcleo Rural Lamarão, local que também recebeu a mesma extensão em ciclovias.

“O GDF tem dado ênfase e importância ao modal cicloviário, incentivando o uso de bicicletas nas nossas vias, ajuda a melhorar o trânsito e traz comodidade e conforto para quem utiliza esse meio de transporte para os deslocamentos. As ciclovias são importantes para fazer ligações entre as regiões administrativas”, explica o Superintendente de Obras do DER/DF, Cristiano Cavalcante.

Adepto do pedal há oito anos, o educador físico Washington Luiz Camargo, de 27 anos, elogia as mudanças já feitas nos trajetos do DF. “Tenho utilizado muito as ciclovias do centro de Brasília. Tanto da L2 Norte como da L4 Sul. As ciclovias melhoraram muito. Antigamente elas não ligavam nada, hoje em dia elas têm uma ligação maior entre elas. Por exemplo, se eu quero sair da Asa Norte e subir para o Lago Norte com mais segurança e sem precisar passar pelo meio do Eixão, há uma ciclovia que liga as duas regiões”, explica.

Também na região Norte, o professor observa que os percursos foram mais bem pensados. “Na Saída Norte fizeram uma ciclovia sem paradas, ou seja, quem está de bike não precisa esperar o trânsito fechar. Ela cruza na lateral do viaduto e segue. Encontraram uma forma de o ciclista não ter que parar para atravessar para o outro lado”, observa Washington.

Planos

Antes mesmo de a licitação sair do papel, o GDF tem dado atenção às ciclovias. Estão em execução, por exemplo, pistas para bicicletas em Arniqueira e no Itapoã. A primeira será integrada ao Parque Ecológico do Areal, com uma extensão de 2,4 quilômetros e previsão de entrega para o próximo mês. A outra, próxima à Rota do Cavalo, terá 1,5 quilômetros.

Outras ciclovias foram finalizadas este ano, como a de 14 quilômetros de extensão no Complexo Viário Governador Roriz, na Saída Norte; além de outra de cinco quilômetros, às margens da Avenida W9, no Noroeste.

O Setor de Indústrias de Ceilândia também vai receber esses passeios para ciclistas para melhorar a mobilidade na região, ainda carente de infraestrutura. Recentemente, o governador Ibaneis Rocha inaugurou 4,8 quilômetros de pavimentação no Núcleo Rural Lamarão, local que também recebeu a mesma extensão em ciclovias.

“O GDF tem dado ênfase e importância ao modal cicloviário, incentivando o uso de bicicletas nas nossas vias, ajuda a melhorar o trânsito e traz comodidade e conforto para quem utiliza esse meio de transporte para os deslocamentos. As ciclovias são importantes para fazer ligações entre as regiões administrativas”, explica o Superintendente de Obras do DER/DF, Cristiano Cavalcante.

Adepto do pedal há oito anos, o educador físico Washington Luiz Camargo, de 27 anos, elogia as mudanças já feitas nos trajetos do DF. “Tenho utilizado muito as ciclovias do centro de Brasília. Tanto da L2 Norte como da L4 Sul. As ciclovias melhoraram muito. Antigamente elas não ligavam nada, hoje em dia elas têm uma ligação maior entre elas. Por exemplo, se eu quero sair da Asa Norte e subir para o Lago Norte com mais segurança e sem precisar passar pelo meio do Eixão, há uma ciclovia que liga as duas regiões”, explica.

Também na região Norte, o professor observa que os percursos foram mais bem pensados. “Na Saída Norte fizeram uma ciclovia sem paradas, ou seja, quem está de bike não precisa esperar o trânsito fechar. Ela cruza na lateral do viaduto e segue. Encontraram uma forma de o ciclista não ter que parar para atravessar para o outro lado”, observa Washington.

Planos

O governo, por meio da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob), executa o Plano de Mobilidade Ativa 2020, que visa orientar e coordenar ações voltadas à Mobilidade a Pé e à Ciclomobilidade.

O foco do plano é melhorar as infraestruturas de mobilidade para a população que se desloca a pé ou por bicicleta; incentivar a migração dos usuários dos modos motorizados para os modos ativos de deslocamento; e melhorar e fomentar a integração entre os modos ativos e o transporte público coletivo.

A primeira ciclovia do DF foi construída pelo DER-DF em parceria com a Universidade de Brasília (UnB), em 2006. Com extensão de 12,5 quilômetros, ela liga o Lago Norte ao Varjão, seguindo até a subida do Paranoá. Desde então, o número cresceu e o DF chegou a  586,5 quilômetros, ocupando a segunda colocação do país, atrás somente de São Paulo, que tem 651,9 km de ciclovias/ciclofaixas.

Bicicletas compartilhadas

Neste segundo semestre está prevista para iniciar a operação de bicicletas compartilhadas, que será retomada e operada pela empresa Tembici.

O contrato prevê oferta de 500 bikes distribuídas em 70 estações. Em um primeiro momento elas vão ficar disponíveis nas Asas Sul e Norte, Universidade de Brasília e Sudoeste.

As bicicletas compartilhadas ficarão disponíveis nos locais com maior demanda de usuários, de forma a integrar os deslocamentos dos pedestres com o transporte coletivo. O sistema será uma alternativa de transporte e mobilidade para a população.

O sistema contará com planos que atendem diferentes perfis de uso e todos poderão ser adquiridos via aplicativo no momento de uso ou antecipadamente.

A Secretaria de Transporte e Mobilidade também trabalha em uma licitação para instalação de três mil paraciclos no DF.

Por Agência Brasília com informações de Sueli Moitinho

Foto: Reprodução Agência Brasília

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