A pequena Bella, 4 meses, enfrenta sequelas causadas por uma parada cardiorrespiratória. Ela precisa de órteses que mantenham pés e mãos na posição correta e evitem que os dedos fiquem dobrados. A mãe, a vendedora Raquel Galvão, encontrou solução no Centro Especializado em Reabilitação (CER II), em Taguatinga. “Consegui o atendimento que ela precisa.”
A equipe do CER II produziu órteses sob medida para as mãos e os pés da Bella e de outras crianças no Dia da Órtese, ação promovida pela unidade nessa quarta-feira (13). A oficina, voltada para o público infantil, ocorreu em parceria com a Oficina de Órteses e Próteses do DF.
O CER II buscou inovar na produção de órteses abrindo mão de órteses pré-fabricadas, compradas prontas, sem medidas e usando material termoplástico moldável de baixa temperatura, no próprio paciente, como explica a terapeuta ocupacional Fernanda Alcântara. “A gente aquece o material e faz a moldagem na própria pessoa. À medida que o produto seca, fica enrijecido na posição que o paciente precisa”, conta.
A órtese é indicada nos casos em que o paciente não consegue manter uma parte do corpo na posição funcional, quando há presença ou tendência à deformidade, e quando há necessidade de repouso e imobilização de uma articulação.
A dona de casa Adrielle Oliveira também esteve na unidade durante o evento para levar a filha Talita, de 1 ano e 6 meses. A criança é paciente do Núcleo de Atenção Domiciliar (Nrad) de Taguatinga, que aconselhou a ida ao CER II. “Trouxe para ela ser consultada por uma fonoaudióloga e também para fazer as órteses dos pés e das mãos”, comenta.
Nos últimos quatro meses do ano passado, o centro realizou mais de 13 mil atendimentos, entre primeira consulta, retornos, acolhimentos e procedimentos. Para acessar o CER, o usuário deve ser encaminhado por meio de uma Unidade Básica de Saúde (UBS).
*Com informações da Secretaria de Saúde
Por Agência Brasília com informações de Sueli Moitinho
Foto: Tony Winston/Agência Saúde DF