PCDF prende um dos principais traficantes da “Chacrinha da UnB”

Com o lucro das drogas, o traficante chegou a comprar um veículo e estava negociando um imóvel, de acordo com a polícia.

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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), prendeu em flagrante um dos principais traficantes da invasão conhecida como “Chacrinha da UnB”, na Asa Norte. O suspeito de passava por morador de rua como disfarce para comercializar a droga.

As investigações apontaram que o suspeito preso, recolhia objetos de crime ao mesmo tempo em que abastecia a região da invasão com drogas. “O suspeito passava-se por reciclador e por pessoa humilde para, no local, realizar, com tranquilidade, o comércio de drogas”, conta o delegado chefe da 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte), João Guilherme.

O delegado afirmou ainda que com o lucro das drogas, o homem chegou a comprar um veículo e estava negociando um imóvel.

De acordo com a polícia, nesta sexta-feira (16), o investigado deixou a Asa Norte e se dirigiu até a Ceilândia para adquirir R$5 mil reais de maconha, do tipo “skunk”, com um traficante da região.

Com esse traficante, foram apreendidas mais drogas, balanças de precisão, apetrechos para preparar o entorpecente para venda e milhares de reais em espécie. “No total foram apreendidos 1,7 kg de droga, entre maconha prensada e “skunk”, com valor no mercado ilegal que passa dos R$10 mil reais”, afirma João Guilherme.

A prisão ocorreu no exato momento do repasse da droga entre os traficantes. Segundo as investigações a droga apreendida seria distribuída e revendida na invasão próxima a Universidade de Brasília (UnB).

O local conhecido como invasão da “Chacrinha da UnB”, fica situado às margens da via L3 na altura SGAN 611. De acordo com a PCDF, se tem constatado intensa movimentação de venda e uso de entorpecentes, além de receptação de produtos de crime na região. “Diversos problemas relacionados têm surgido, e a maior parte dos roubos e furtos ocorridos nessa região está relacionada a usuários de drogas que cometem crimes para trocar os produtos e valores obtidos por drogas”, destaca o delegado.

Na delegacia, um dos autores confessou que vinha comercializando drogas há alguns meses enquanto o outro resolveu ficar em silêncio. Se condenados, eles podem pegar uma pena máxima de até 15 (quinze) anos de reclusão.

Por Redação do Jornal de Brasília com informações de Sueli Moitinho

Foto: Reprodução/Jornal de Brasília

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