Estudantes do DF colocam em prática ações que preservam meio ambiente

Alunos do CED Pompílio Marques de Souza produzem ecobags com sacos de ração

95

Criado pelo professor Eduardo Alves de Araújo, do Centro Educacional (CED) Pompílio Marques de Souza, de Planaltina, o projeto Movimento Viva a Árvore tem movimentado os alunos em torno da conscientização sobre a importância de desenvolver ações sustentáveis. A primeira atividade do grupo, que conta com 15 alunos do ensino médio, foi produzir ecobags com sacos de ração para uso próprio e para doação.

Com apenas uma máquina de costura para a produção, a expectativa de Eduardo é que o projeto se propague e ganhe extensão em outras instituições escolares. “A nossa grande dificuldade, atualmente, é a questão da máquina”, aponta. “Temos apenas uma que foi doada para nossa escola. Espero que a gente ganhe visibilidade, porque a cultura da sustentabilidade precisa ser espalhada”.

A ideia surgiu no início do segundo semestre deste ano, quando começou a valer a lei que veda a distribuição gratuita de sacolas plásticas nos mercados e outros estabelecimentos alimentícios. “Além de ajudar o meio ambiente, estaremos contribuindo com alguns moradores que não podem fazer a compra de sacolas todas as vezes que forem ao mercado, por exemplo”, valoriza a aluna do primeiro ano Anna Júlia, 16.

Reciclagem e plantio
A estudante, que aprendeu a costurar durante a infância, ressalta ainda a importância de poder ajudar os outros colegas. “Quando eu era pequena, meu pai percebeu que eu tinha habilidade e vontade de costurar; com a minha experiência, pude ajudar e ensinar o nosso grupo o básico da costura para fazermos o projeto fluir”, conta.

“Lugar de semente é na terra, não no lixo”Eduardo Alves de Araújo, professor

Eduardo Araújo lembra que, além de estimular o empreendedorismo, o trabalho faz com que os alunos reflitam sobre os impactos das próprias ações no meio ambiente e aprendam sobre os processos de reciclagem na produção artesanal e na venda da matéria bruta. 

Outras ações, como o plantio de sementes em vasos por toda a escola, também fazem parte das atividades. Todo alimento consumido com semente, dentro ou fora da escola, deve virar uma muda. “Fazemos todo o processo para plantação dentro e até mesmo na área externa da escola, para não desperdiçar e contribuir com o desenvolvimento da natureza”, relata o professor. Lugar de semente é na terra, não no lixo”.

*Com informações da Secretaria de Educação

Por Agência Brasília

Foto: Álvaro Henrique/SEE / Reprodução Agência de Brasília

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui