Um docente da rede pública de ensino do Distrito Federal foi detido preventivamente após ser acusado de perseguir incessantemente uma advogada ao longo de mais de três meses. As equipes pertencentes à Delegacia Especial de Atendimento à Mulher I (Deam I) executaram a ordem de prisão nessa segunda-feira (21), em desfavor do servidor da Secretaria de Educação, identificado como Paulo Rogério de Oliveira. Ele será processado por cometer o delito conhecido como stalking.
Segundo a vítima, cuja identidade será mantida confidencial, o envolvimento com o educador teve início em julho de 2022, após o estabelecimento de contato por meio de um aplicativo de relacionamentos. Conforme a situação foi evoluindo, ficou evidente que o servidor público manifestava traços de possessividade e comportamento controlador. Diante desse cenário, a advogada tomou a decisão de encerrar o relacionamento em setembro do mesmo ano.
Todavia, em fevereiro deste ano, o casal reatou a relação e o professor passou a residir na residência da então parceira. Após um intervalo de quatro meses, as ameaças começaram a surgir. Após a separação, a advogada foi obrigada a exigir que o indivíduo agressor interrompesse todas as tentativas de contato, incluindo mensagens, bem como cessasse as investidas de aproximação em relação a amigos e familiares. Lamentavelmente, tais solicitações não foram atendidas.
Por João Victor Rodrigues do Jornal de Brasília
Foto: Reprodução Jornal de Brasília