Na última terça-feira (11/2), um homem de 46 anos morreu após sofrer uma parada cardíaca dentro de uma das unidades da academia Smart Fit, na QE 26 do Guará 2. Apesar do ocorrido não ter relação com a academia, o fato levantou debates acerca da segurança nos espaços destinados às práticas de atividades físicas. Para sanar essas dúvidas, o Correio ouviu a presidente do Sindicato das Academias do Distrito Federal (Sindac-DF), Thais Yeleni Ferreira, e Thiago Porto, chefe da fiscalização do Conselho Regional de Educação Física da 7ª região (CREF7/DF).
A presidente do Sindac-DF destacou que, acima de tudo, as academias são seguras por natureza, uma vez que é um espaço destinado ao cuidado com a saúde. “O Brasil exige que as academias contratem apenas profissionais de educação física graduados e, dentro da grade da faculdade, eles têm matérias específicas de primeiro socorros, o que os torna pessoas habilitadas para atuar em intercorrências”, assegurou, completando que fatalidades podem acontecer em qualquer lugar, mas no caso desses espaços, os profissionais que ali atuam estão preparados para lidar com a situação.
Para avaliar se o local é seguro, é preciso, no ato da matrícula, verificar se os profissionais daquela unidade têm registro no CREF. “Isso garante que aquele profissional realmente tem formação. Também é importante haver um profissional orientando o aluno de perto para que, caso haja uma intercorrência, consiga atuar prontamente e fazer as primeiras intervenções”, aconselhou.
O chefe da fiscalização do CREF7/DF apontou que as academias devem manter a manutenção dos aparelhos sempre em dia e oferecer um ambiente com organização suficiente para garantir a prática segura das atividades oferecidas. “Todos os itens obrigatórios de segurança estão previstos na Instrução Normativa nº 19, de 20 de dezembro de 2017, da Vigilância Sanitária do Distrito Federal”, informou.
Conforme informações do CREF7/DF, ao longo de 2023 e 2024 foram realizadas pelo órgão mais de 1.711 fiscalizações em ambientes que oferecem atividades na área da educação física (academias, parques e etc) no DF. “As fiscalizações no âmbito do CREF7/DF são realizadas de forma periódica e as consequências para o não cumprimento das normas vão de advertência, multa até a interdição do local.”
Itens de segurança
A presidente sinalizou que pisos antiderrapantes, suportes e travas de segurança em pesos livres e máquinas para evitar acidentes; caixa de primeiros socorros; funcionários especializados em primeiros socorros e segurança contra incêndio são itens básicos para que o estabelecimento tenha autorização para funcionar. “As academias não conseguem funcionar sem essas normas básicas de segurança estabelecidas pela própria Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que de ano em ano cobra a renovação do alvará de funcionamento. Em relação aos primeiros socorros, o básico sempre tem, mas o indicado é acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e o corpo de bombeiros, que são extremamente capacitados.”
Questionada sobre o uso de Desfibrilador Externo Automático (DEA), Thaís informou que o uso não é recomendado, uma vez que pode haver efeito contrário. “A gente capacita para os socorros manuais e, depois disso, acionar os agentes que são especializados nesses socorros e vão atender independentemente do local em que a pessoa passe mal”, disse.
Itens de segurança
A presidente sinalizou que pisos antiderrapantes, suportes e travas de segurança em pesos livres e máquinas para evitar acidentes; caixa de primeiros socorros; funcionários especializados em primeiros socorros e segurança contra incêndio são itens básicos para que o estabelecimento tenha autorização para funcionar. “As academias não conseguem funcionar sem essas normas básicas de segurança estabelecidas pela própria Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que de ano em ano cobra a renovação do alvará de funcionamento. Em relação aos primeiros socorros, o básico sempre tem, mas o indicado é acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e o corpo de bombeiros, que são extremamente capacitados.”
Questionada sobre o uso de Desfibrilador Externo Automático (DEA), Thaís informou que o uso não é recomendado, uma vez que pode haver efeito contrário. “A gente capacita para os socorros manuais e, depois disso, acionar os agentes que são especializados nesses socorros e vão atender independentemente do local em que a pessoa passe mal”, disse.
Por Giovanna Sfalsin e Letícia Guedes do Correio Braziliense
Foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press / Reprodução Correio Braziliense