A Justiça do DF determinou, nesta sexta-feira (28/2), a soltura de Elismar Pereira de Sousa. O policial penal havia sido preso em julho de 2024, durante a Operação Rottura, deflagrada pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco/Decor). Segundo a PCDF, as investigações apontaram que ele facilitava a entrada de celulares no Complexo Penitenciário da Papuda para membros do Comboio do Cão, chegando a receber R$ 20 mil por aparelho entregue. Além disso, ele é acusado de planejar a fuga de detentos, mediante o pagamento de R$ 150 mil por preso.
Segundo o alvará de soltura, após verificação não foram encontradas pendências judiciais que impedissem que ele fosse libertado. À época do caso, as provas que apontavam Elismar como suspeito incluíam bilhetes encontrados na casa dele, com mensagens detalhadas sobre transações financeiras e negociações ilícitas entre os detentos.
A Operação Rottura, que resultou na prisão de Elismar, contou com o apoio do Núcleo de Controle e Fiscalização do Sistema Prisional do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (Nupri/MPDFT).
Por Carlos Silva e Darcianne Diogo do Correio Braziliense
Foto: Ed Alves/CB/DA Press / Reprodução Correio Braziliense