Grupo que usava dados médicos para comprar cosméticos é condenado no DF

Os valores decorrentes das vendas eram movimentados entre contas bancárias dos envolvidos, com o fim de distanciar o produto dos crimes de sua origem ilícita

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Um grupo de quatro pessoas, acusadas dos crimes de falsidade ideológica, uso de documento falso, estelionato, organização criminosa e lavagem de dinheiro, foi condenada nesta quinta-feira (04), no Distrito Federal. A condenação foi obtida pelo Núcleo Especial de Combate a Crimes Cibernéticos (Ncyber) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), responsável por denunciar o caso.

Segundo a denúncia, o grupo operava adquirindo, ilegalmente, itens cosméticos como ácido hialurônico e toxina botulínica de empresas fornecedoras. Para fazer isso, eles usavam dados de profissionais de saúde integrantes do grupo ou dados de profissionais de saúde obtidos ilicitamente. Foram utilizados os dados de ao menos cinco profissionais de saúde.

Roberto Luiz Ramos, líder da organização e responsável por organizar as ações, foi condenado a 35 anos de prisão. A esposa dele, Andrea de Lima Batista Gomes Macedo, Marcos Antonio Gomes dos Santos e Werveson Carvalho da Silva foram condenados a 7 anos de reclusão. Com exceção de Marcos, todos responderam ao processo presos.

Os produtos, comprados com cartões “clonados”, eram comercializados em redes sociais. Os valores decorrentes das vendas eram movimentados entre contas bancárias dos envolvidos, com o fim de distanciar o produto dos crimes de sua origem ilícita. A prática ocorria, ao menos, desde o ano de 2020.

Por Evellyn Luchetta do Jornal de Brasília com informações de Sueli Moitinho

Foto: Jornal de Brasília

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